Uma das maiores revelações do ano, cantora e compositora de coração cheio, a quem tanto o público como a crítica se têm rendido (casos de Vítor Belanciano no Público e de João Lisboa no Expresso). Uma música cúmplice do fado
mas que vagueia por territórios mais vastos, uma música encantatória preenchida por palavras fortíssimas. Verdadeiramente um nome único que chega a Aveiro na altura certa. Será enorme, já é incontornável.
Considerando que toda e qualquer mudança parte sempre de um indivíduo, mesmo que se trate de uma mudança colectiva, este trabalho reflecte as dicotomias entre o grupo e o indivíduo, entre a unidade e a fragmentação, numa lógica constante de construção e de desconstrução... e se isto se prova no gesto coreográfico de Savalliana também se denota no próprio processo de criação do espectáculo.